Setembro é considerado o Mês Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer.
A Doença de Alzheimer é considerada um Transtorno Neurocognitivo Maior e se comporta de forma degenerativa, progressiva e lenta, causando alterações cerebrais que não fazem parte do processo normal do envelhecimento. Pode acontecer precocemente, como é o caso de alguns indivíduos com Síndrome de Down. Estima-se que no mundo haja 35,6 milhões de pessoas com a doença, sendo no Brasil 1,2 milhão de casos, parte ainda sem diagnóstico.
Alguns sintomas são:
– Perda de memória recente, e da habilidade para realizar tarefas;
– Descuido com a aparência e higiene pessoal;
– Súbitas mudanças de humor;
– Alterações graves de personalidade;
– Comportamentos estranhos;
– Perda de noção do tempo e lugar;
– Problemas com a linguagem;
– Falta de pensamento abstrato;
– Julgamentos equivocados e decisões erradas.
As fases são divididas em leve, moderada, grave e terminal. A evolução da doença, torna o paciente dependente dos familiares e/ou cuidadores, o que interfere no emocional, psicológico, social e financeiro. Não existe cura, mas se diagnosticada precocemente, é possível retardar a evolução da doença.
O tratamento é feito por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, profissionais de educação física, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais e dentistas com objetivo de controlar os sintomas, preservar a funcionalidade, independência e autonomia do paciente, dando-lhes qualidade de vida.
Ainda não há uma forma específica de prevenção, mas sabe-se que estimular a cognição, adotar um estilo de vida saudável como uma alimentação balanceada e atividade física regular podem diminuir o risco ou postergar o surgimento.
Produzido por: Ana Laryssa Rios Justino e Luciana dos Anjos
Ano: 2021