Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson

12 de abril:

Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson

O objetivo da campanha é conscientizar sobre a doença e incentivar as pessoas a agirem para garantir uma melhor assistência no tratamento e intervenção precoce.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, com o aumento da expectativa de vida da população, até 2030 pelo menos 3% das pessoas com 65 anos ou mais possam conviver com doenças relacionadas ao Mal de Parkinson, que atualmente é a segunda doença neurodegenerativa mais comum. Apesar de ser uma doença relacionada com a pessoa idosa, o número de pessoas abaixo de 60 anos com o diagnóstico de Parkinson está aumentando gradativamente.

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva, sendo a segunda doença neurodegenerativa  mais comum no Brasil. Considerando o envelhecimento da população, é possível entender o impacto dessa doença no país. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor, sendo responsável pelo controle do movimento voluntário, memória, atenção, planejamento, além de outras funções.

 Por se tratar de uma doença que atinge o sistema nervoso em uma área que é responsável pelos movimentos, possui como principais sintomas motores:

  • Tremor de repouso (especialmente nas extremidades);
  • Rigidez muscular;
  • Lentificação dos movimentos;
  • Instabilidade postural.

Além disso, sintomas não motores também são comuns, como:

  • Diminuição do olfato;
  • Distúrbios do sono;
  • Depressão;
  • Alterações de humor;
  • Lapsos de memória;
  • Tonturas e irritabilidade frequentes.

A doença não tem cura, porém existem diversos estudos em andamento com tratamentos promissores para melhor controle dos sintomas e as repercussões da doença. Os medicamentos para o Parkinson são disponibilizados gratuitamente pelo SUS através do Programa de Medicamentos Excepcionais. Além disso, para os pacientes que possuem repercussões funcionais decorrentes do Parkinson podem se beneficiar de programas de reabilitação como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, suporte psicológico e outros, com o intuito de manter ou melhorar a funcionalidade e independência de acordo com as limitações individuais. Estes serviços podem ser realizados também pelo SUS em centros especializados.

Prevenção e qualidade de vida – A OMS recomenda alguns hábitos que podem ajudar na prevenção e promoção da saúde neurológica:

  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Manter uma alimentação saudável e equilibrada;
  • Ter boas noites de sono (idealmente, ao menos 8 horas por noite);
  • Evitar o tabagismo e o sedentarismo;
  • Estimular o cérebro com atividades cognitivas que respeitem a individualidade de cada pessoa.

 

Produzido por: Especialização Fisioterapia em Gerontologia
 

Ano: 2025 

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